Em 1922, o explorador inglês Howard Carter, liderando uma expedição financiada por George Herbert,quinto conde de Carnarvon, descobriu a tumba antiga do rei egípcio Tutancâmon e suas riquezas dentro. Depois de abrir a tumba, contudo, estranhos e desagradáveis eventos aconteceram nas vidas dos envolvidos na expedição. A história de Lord Carnarvon é a mais bizarra. O aventureiro aparentemente morreu de pneumonia e envenenamento do sangue seguindo complicações de uma picada de mosquito. Antes de morrer, disse à irmã que Tutancamon o havia convocado. No dia em que faleceu, o cachorro do empresário foi vítima de um enfarte fulminante. Testemunhas dizem que no exato momento em que Carnarvon morreu no Cairo, todas as luzes da cidade se apagaram misteriosamente. Alguns apontam para a inscrição da tumba, "A morte vem em asas para aqueles que entram na tumba de um faraó", como prova de que o rei Tut colocou uma maldição em qualquer pessoa que perturbasse seu local de descanso final.
A notícia da morte de Lorde Carnavon logo agitou os esotéricos e supersticiosos sobre as maldições daquela tumba faraônica. Depois do ocorrido, Arthur Mace – integrante da equipe de Carter – morreu repentinamente no mesmo hotel em que Carnavon passou seus últimos dias. Joel Woolf, dono das primeiras fotos de Tutancamon, e Richard Bethell, secretário de Carter, também faleceram em condições inexplicáveis. Nessa mesma funesta coincidência se juntaram a irmã e a mulher de Carnavon. Ao longo de seis anos após a descoberta, trinta e cinco pessoas ligadas à descoberta da múmia de Tutancâmon morreram em condições misteriosas. Para combater as lendas e explicações sobrenaturais, cientistas levantaram a hipótese de que alguma substância tóxica ou fungo venenoso fora criado na época para que ninguém viesse a profanar aquela sala mortuária. Outros ainda chegaram a afirmar que os egípcios já conheciam a energia atômica e teriam depositado urânio nas tumbas. Durante o século XX, o alvoroço causado pela maldição das tumbas acabou perdendo sua força mediante outras tranquilas descobertas arqueológicas. Mesmo que as explicações científicas para as tragédias fossem plausíveis, o desencadear de tantas mortes não consegue ser explicado satisfatoriamente como uma simples eventualidade.
Tutancâmon, o faraó mais jovem do Egito antigo, morreu aos 19 anos.
O egiptólogo Zahi Hawass, que supervisionou a primeira tomografia computadorizada da múmia do faraó Tutancâmon disse que a experiência indicou que não se deve desacreditar totalmente a lendária "maldição da múmia". A tomografia computadorizada produziu imagens tridimensionais dos restos mortais do jovem faraó. "Não posso descartar a lenda da maldição porque hoje muita coisa aconteceu. Quase sofremos um acidente de carro, houve um forte vento no vale dos Reis e o computador da tomografia computadorizada ficou totalmente paralisado por duas horas", disse Hawass em declarações gravadas em vídeo e divulgadas por seu escritório.
Uma equipe egípcia realizou a tomografia no vale dos Reis, próximo à cidade de Luxor, na tentativa de descobrir a causa da morte de Tutancâmon - um dos maiores mistérios do Egito antigo. Ao contrário do que acreditavam os especiallistas, não foi encontrada nem uma evidência de que Tut foi assassinado.
Hawass, presidente do Conselho Supremo para Antiguidades do Egito, disse que a múmia está em condições muito precárias por causa das ferramentas que Carter usou para retirar a máscara dourada, um dos mais famosos tesouros da tumba. A múmia permaneceu na tumba, mas todos os objetos funerários foram levados para o Museu Egípcio, no Cairo. "A múmia precisa ser preservada. Temos de manter a temperatura estável dentro do sarcófago, e também devolver a máscara dourada", disse Hawass.
Hawass, conhecido no mundo todo por sua participação em documentários de TV sobre o Egito antigo, já havia falado de experiências estranhas durante a escavação de tumbas ou a retirada de múmias de sarcófagos. "Acho que ainda devemos acreditar na maldição da múmia", disse ele sobre Tutancâmon.
O desconhecido ainda encobre esse episódio.
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